Uma estudante brasileira, de 16 anos,
desenvolveu um sachê que torna o leite comum “bom para o consumo” de pessoas
que são intolerantes à lactose…
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Menina genial |
...Como num passe de mágica!
A paranaense Maria Vitória Valoto usa
uma cápsula do sachê que guarda a enzima lactase, responsável pela “quebra” da
lactose — é o que falta aos intolerantes e provoca a intolerância ao leite, ou
a produtos derivados dele.
Para usá-la, basta colocar no leite
(pode ser no copo ou em um recipiente maior) e esperar o efeito, que demora de
quatro a cinco horas para aparecer. O leite, então, deixa de ter lactose.
Vai um leite sem lactose ai ? rs |
“O que diferencia a cápsula de todos
os produtos que a gente tem, hoje, é a aplicação. A maioria dos produtos
[para intolerantes à lactose] é de uso oral, você ingere o medicamento e pode
consumir algo que tenha lactose.
As capsulas, não: são de uso direto no leite.
Então, em vez de pagar mais por um leite sem lactose, você compraria as
cápsulas e o leite comum.
Colocaria as cápsulas no leite com lactose e o leite
se torna um leite sem lactose”, explica.
Com o projeto Maria Vitória Valoto, é
finalista da feira de ciências do Google. A premiação final está marcada para
setembro, na sede da empresa, na Califórnia.
Ajudar
Ajudar pessoas :) |
Maria diz que, com a ideia, busca
mudar realidades, impactar a sociedade, ajudar quem mais precisa.
Ela quer entregar um produto barato e
simples de usar, para alcançar o maior número de pessoas possível, seja com que
renda for.
“De todos os maiores prêmio é impactar a vida das pessoas. Quando
a gente começa a pesquisar mais sobre o assunto, a gente vê a dificuldade que
as famílias encontram com essa questão. Então, ver que eu estou produzindo algo
que vai beneficiar muita gente é uma realização pessoal muito grande. Eu me
sinto extremamente feliz”, diz a estudante.
A ideia
A ideia é boa, compartilhe :) |
A ideia surgiu de pesquisadores da
universidade Unopar, de Londrina, e foi desenvolvida pela adolescente, com
o apoio de professores do colégio em que ela estuda a Interativa, da mesma
cidade.
Os resultados começaram a aparecer
depois de aproximadamente um ano de experimentos.
A jovem pesquisadora cursa o 2º ano do
ensino médio e já pensa em fazer da ciência sua profissão. Ela sonha em cursar
farmácia na faculdade.
Fontes : G1, sonoticiaboa, shuterstock