Leia : o final é surpreendente
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Eles se separaram quando ela tinha 4 anos, e quando tinha 7 anos ganhou o seu primeiro celular para se comunicar com o seu pai, que agora morava na cidade vizinha.
Ter um celular com sete anos não era nada comum entre as amigas da menina. Com o decorrer dos anos, seu pai sempre trocava seu celular por um mais moderno, e o objetivo inicial era para a melhor comunicação entre pai e filha.
Quando a adolescência bateu a porta, Ester já tinha trocado de celular por, no mínimo, seis vezes e aprendeu a pedir incessantemente para seu pai sempre que lançavam um modelo novo. E se sua mãe a questionasse em relação a isso, ela alegava que precisava de um objeto novo para se comunicar com o pai.
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Com o passar da sua adolescência, sua mãe notou que aquilo era um ídolo no coração de sua filha e percebeu que ela não tinha domínio próprio no uso do celular, por isso tentava discipliná-la tirando o celular por alguns dias e alertando a cerca do problema.
Ester era teimosa e queria que tudo lhe agradasse, e sempre achava que a mãe não se importava com a sua vontade de ter um novo aparelho e se irritava quando a mãe pedia para ela ficar sem o celular.
Quando Ana, mãe de Ester, a procurava para passar um tempo juntas, mesmo que ela pedisse carinhosamente, ela ainda se irritava e não queria deixar seu celular de lado. Não percebia que seu relacionamento com Deus não era mais o mesmo, e que o que ocupava as suas horas de devocional era o celular.
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No ensino médio, começou a enxergar o problema que aquilo estava causando em sua vida, havia tomado cinco advertências na escola por usar o celular em sala de aula. Seu professor de inglês sempre lhe tirava o celular em aula para melhorar o seu aprendizado, porém ela não conseguia se concentrar, porque só pensava no seu celular.
Ester sempre achou que era dona da situação e, se alguém a confrontava, ela alegava que estava tudo sob controle. Até que Ester, em uma aula de escola bíblica dominical sobre pecado, foi confrontada pela palavra, e o Espírito Santo a fez perceber que a falta de domínio próprio lhe fazia pecar, estava em condição de escrava como é mencionado em 2 Pe 2.19 “Prometendo-lhes liberdade, eles mesmos são escravos da corrupção, pois o homem é escravo daquilo que o domina ”.
Ela não tinha mais controle, aquilo a dominava. Precisava de ajuda a luz das escrituras. Inicialmente achou que nunca iria encontrar na bíblia textos que falassem de “não ame os celulares nem tudo os aplicativos que pertencem a ele” ou algo do tipo, e procurou ajuda.
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Frequentando a reunião de adolescentes, começou a conviver com Rose, e percebeu que era uma pessoa madura na fé. Após algum tempo conversando com Rose Ester compartilhou a sua dificuldade e pediu ajuda.
Durante os encontros com Ester, Rose a questionou sobre qual era o pecado que precisava ser reconhecido e, de imediato, Ester não sabia identificar.
Passaram a se encontrar semanalmente e com o tempo, oração e estudo da Palavra de Deus, Ester passou a identificar os pecados do egoísmo (Fl 2.4), pois só se importava com os seus interesses, e pouco se importava com os interesses dos outros;
idolatria, o seu celular ocupava o seu tempo com Deus (Ex 20.2);
insubmissão, não obedecia aos seus pais quando eles a alertavam em relação ao tempo com o celular (Ex 20.12);
orgulho, porque o mundo deveria girar em favor de Ester; dentre todos esses pecados, o orgulho (Pv 29.23) era a raiz de todos os outros pecados.
Rose incentivou Ester a ter ações práticas, como memorização de versículos que estariam relacionados ao seu pecado e a mudança.
Ter uma pessoa para prestar contas semanalmente, sempre conversando sobre como ela estava tratando o pecado. Não usar o celular onde estava mais suscetível a perder o controle e estabelecer um horário para o uso o celular.
Sempre situar um horário para devocional, momento com a família, tempo de entretenimento e estudo e nunca deixar o celular ocupar esses horários. Ester teria que se policiar constantemente, e não deixar que o pecado a dominasse novamente.
Assim como aconteceu com Ester, resultado da globalização e fruto da geração Y, estamos propensos a passar pelo mesmo problema. Talvez a sua história de vida não tenha o mesmo pano de fundo que a de Ester. Entretanto você pode passa por problemas na mesma área.
E com o exemplo de Ester, observamos que a mudança é possível, e que Cristo é a esperança para mudarmos e parecermos mais com Ele.
Vídeo mostra como um viciado vê o mundo:
Eu só digo uma coisa! LARGUE IMEDIATAMENTE DESSE VICIO !
Você não imagina como é sensacional viver a vida com a natureza, olhar nos olhos para conversar e ter muitos amigos REAIS.